Saturday, May 09, 2009

Facebook, dia das mães, idéias desconexas

No meu proverbial desajuste internético e computadorial, vou levando uma vidinha não de todo desconectada. Capenga e surpreendente, decerto, mas muito melhor do que a alternativa:
Escrever à mão, por exemplo, para mim é uma dificuldade: minha letra pequena (mínima, dizem alguns) e pouco caprichada se torna ininteligível até mesmo para mim. E tenho a mania de só escrever com lapiseira 0,5 mm, com mão leve, delicada, sem deixar marca no papel (me corrigiram muito para que isso acontecesse). Resultado: o pouco que consigo ler, em breve torna-se apagado e desaparece.
Escrever à máquina também não me serve. Meus dedos fracotinhos, que nunca conseguiram aprender a arte da datilografia, se intrometem entre as teclas e se ferem. Houve um tempo em que eu ostentava band-aid em quase todos os dedos da mão direita ( o polegar escapava) e no indicador e dedo médio da mão esquerda. 
Tenho um caso de amor com computadores, mas é um amor mal-correspondido. Eu o amo, tento seduzir, ofereço o que tenho de melhor, mas ele me maltrata, indiferente aos meus carinhos. No entanto, malandro, me dá sempre o suficiente para que eu não abra mão de nosso caso.
De vez em quando troco de "amante", mas eles todos são da mesma laia. Esse agora, um Apple, tem a vantagem de ser lindo. Artístico! Me dá vontade de experimentar com um monte de coisas para as quais não tenho tempo (nem talento, diga-se de passagem). Ele brinca comigo, oferece coisas que não pedi, mas que são fáceis de usar, então acabo indo na dele. Mas, na hora do trabalho, ele às vezes, me prega uns sustos, mudando de tela, num jogo de esconde-esconde. Como estou falando de Borges em seus labirintos, penso que também estou num labirinto e que ajo como uma Ariadne louca, sem amarras, mas também sem Minotauro que me apavore. Me deixo encurralar em alguns becos, mas depois, com calma, encontro o caminho a seguir…
Bem, quero comunicar a todos que entrei para o Facebook. E para o Plaxo. Legal? Não faço a menor idéia. Durante anos tive (acho que ainda tenho) um Orkut, mas não sei o que fazer com ele. Linkei o Plaxo e o Facebook. Para quê? Também não sei. Tinha essa opção, e achei que seria legal. Deixo o Facebook vigiando o Plaxo e vice-versa. Meus amigos devem achar que vou usar isso à beça. Bem que eu gostaria.
Num dos dois, já esqueci qual, aparece meu estado civil. Não havia a opção viúva, daí que apareço como solteira, com um coraçãozinho vermelho vibrante do lado. Se houvesse a opção viúva, será que apareceria um coração partido? 
Voltando ao Facebook, parece que todo o mundo se comunica por ele e pelo tal do twitter, que desconheço. Acho que estou lascada. Mandam fotos, informações, trocam juras de amor, enviam documentos, e eu mal consigo manipular meu imeio. Como é que vai ser? Onde vou arranjar tempo para ler tanta coisa, escrever, publicar, encontrar URLs, fazer uploads, inserir filmes, etc, etc? Aprendo uma coisa e já me soterram com novas necessidades.
O pior é que as necessidades do passado não desaparecem. Daí que não vou poder celebrar o dia das mães pela internet. Vamos celebrar ao vivo e a cores, em duas reuniões, sábado e domingo. Em compensação, já coloquei todas as fotos no computador, graças a um "chupa-cabra" que descobri e adquiri, feliz por não precisar mais do meu filho para isso. Gosto de autonomia. Agora só preciso descobrir como colocar as fotos do Pantanal e da Chapada no Facebook. Aí terei colocado, finalmente, meu pé no século XXI!
Para terminar, coloquei minha foto, tanto no Facebook quanto no Plaxo. Numa estou me escondendo atrás de meu livro emblemático. Noutro estou sendo atacada pela natureza em fúria, personificada pelo Chico, uma macaquinho safado, que queria roubar meus óculos de leitura. E roubou! Tive que fazer mil acrobacias e trapaças para conseguir de volta os meus olhos.
Bem, se algum de meus leitores souber como utilizar essas duas maravilhas internéticas e quiser me ensinar (sem muitas complicações) para que servem, agradeço.
Feliz dia das mães, para quem o for, para quem as tiver, para quem não está nem aí, mas quiser curtir um belo domingo.

1 comment:

Ana Cristina Melo said...

Por coincidência recebi essa semana um convite do Marcelo Moutinho para entrar no Facebook. Fiz meu cadastro e estou me sentindo tão perdida quanto você.

Ah, te mandei um convite para ser minha amiga. Nem sei se fiz certo ou não.

A primeira que descobrir como usar essa coisa repassa para a outra. :)

Beijos