Leio no jornal sobre a morte do Boal, o criador do Teatro do Oprimido. Quantos sonhos morrem quando morre uma pessoa? Boal, creio eu, levou esperança e compreensão a tanta gente, aqui e pelo mundo. Iluminou um pouco a minha juventude, deu esperanças ao meu idealismo, `a minha vontade de fazer algo pelos nossos irmãos – só em nome, infelizmente.
Nos dias assim tão lindos a morte nos parece tão distante, que é difícil acreditar que haja gente morrendo. Principalmente Gente assim, com maiúscula, que tocou corações e mentes e que eu gostaria que nunca fosse esquecida.
Como diria Drummond, ele (e nesse pronome cabe tanta gente!) agora é apenas um retrato na parede. Mas como dói!
1 comment:
Esses ultimos dois anos o Brasil perdeu grandes nomes na cultura.
Post a Comment