Mesmo longe, mesmo correndo para outra cidade, falando sobre literatura e sobre a língua galega, passo o dia pensando em ti. Com você em meu coração, cheguei até a praia de A Coruña e saudei as ondas, tuas guardiães. Lá de cima do farol, postei-me no centro das rosa dos ventos e para cada um deles sussurei teu nome. Você me escuta? Você se lembra de mim? Existe isso, sons e lembranças aí onde estas? Só não quero que sintas a dor da ausência, deixa que este cálice eu o tomo todo.
4 comments:
Esses seus textos são tristes, tristes, mas são tão lindos. Um beijo bem grande, de quem comeu a torta de Santiago há quase 20 anos, mas ainda se lembra dela. Eugenia.
um dia li num bombom: "tudo que é bom dura...o tempo necessário para ser inesquecível", mas quando é muito bom, além da conta...só os delírios que nos consome.
saudades,
Muito curto seu texto, mas muito profundo.Bonito, triste mas verdadeiro.
Forte abraço, se cuide!!
Deste momento futuro, 9 de janeiro de 2011, num belo domingo de sol, sei que você está bem e isso me acalma. Mas ler esse texto, essa última frase (que primor)me faz pensar muito. Abraços, muitos, T.T.
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