Saturday, December 27, 2008
Tornado Watch
Parece título de filme, mas é o que estamos vivendo por aqui. A poucas milhas daqui, em Denton, tem um tornado que pode hit the ground, tocar o chão, a qualquer momento. E, como os tornados são vento, e os ventos sopram por toda a parte, ele pode vir para cá. Então estamos aqui, esperando, para ver no que vai dar. Vai ser meu encontro com o mágico de Oz... E eu que pensava que me bastava o Amos Oz... Bem, por via das dúvidas, vou tirar o computador da tomada. Se tiver que sair de casa, levo-o comigo para Oz. Depois eu conto.
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1 comment:
Depois de rosnar ligeiramente contra a putanização (perdoe-me por esta palavra, o bela porém inculta flor), nossa heroína, devidamente aprovisionada de um café quente na Starbrucks, empreende viagem ao longínquo Oeste, onde, se não mais flechas certeiras dos comanches a ameaçam, nem os tiros de John Wayne a protegem, não menos irados estão os ventos que por lá ressoam e os perigos se multiplicam. Pois não se mortifique, ó aventureira, pois pegar aviões nessa época é para indômitas, menos te vale observar os maus modos que em nosso tempo se tornaram modelo e exemplo, pois a época é bárbara e não há o que faça mais ao bom-gosto retornar, e de tantas cortesãs na TV e nas capas das revistas, que não sabe mais a juventude se o corrompido é o certo ou o certo é que se corrompeu e perdeu-se.
P.s – há alguns anos li um texto de Carpentier sobre a atualidade do barroco. O livro não o tenho mais, dado que se perdeu na voragem que me consumiu alguns anos atrás. Não deve ser dificil localizá-lo, se bem que esta vertente do barroco+Alejo está super-estudada. Mas você deve ter algo inédito e inesperado, que com certeza vai balançar os conceitos estratificados e arrumadinhos
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