Sei que às vezes é difícil seguir as resoluções, principalmente quando tomadas em épocas como esta: fim de ano, agenda cheia, muita confusão para administrar. Mas estou tentando. Escrevi uma coisinha para minha amiga Tatiana, mas acho que ela não gostou. Não me disse nada, portanto, se leu, não gostou. Mas talvez ela esteja viajando, e não tenha lido ainda. Estou torcendo para ser isso.
Também escrevi um conto de Natal, mas não me satisfez. Natal na África, foi o título que dei. Gostei, mas não era esse o conto que queria escrever, gosto de umas coisas com mais espírito natalino. Esse conto que escrevi era exatamente sobre a falta de espírito natalino, a indiferença com a data. Eu procuro milagres. E, como nunca os encontro, procuro, ao menos no Natal, escrevê-los.
Hoje comecei outro, mas tive que ir ao dentista, e duvido que seja capaz de escrever um conto de Natal com a boca anestesiada. Deixo para amanhã. Ou, ao menos, para quando passar a anestesia.
Abro minha caixa de correspondência com a esperança de quem acha que vai ganhar presente. Mas não ganho nada. Poucas mensagens eletrônicas. E, no correio tradicional, só as boas festas dos entregadores de jornal e de revistas. Além das contas, é claro.
Mas sou uma pessoa que se encanta com os sucessos de outras pessoas: Uma amiga que arranja um namorado e parece feliz, uma nova amizade cheia de boas ideias e de projetos, uma criança que lê com desembaraço e encantamento, um amigo que se restabelece de uma doença, a delicadeza de uma outra amiga que me traz fotos do Harar, um convite para uma sessão de cinema, são coisas que me alegram, me deixam encantada por me sentir rodeada de pessoas especiais.
Daí que chego à conclusão de que vou continuar escrevendo, tentando me disciplinar, mas sem podar essas coisas que dão sentido à minha vida. Pois é assim que funciono. E me volta a esperança de que alguma coisa especial vai-me acontecer, que uma mensagem chegará, que alguém vai aparecer, que as coisas vão melhorar. E, caso nada aconteça, vou fazê-las acontecer por escrito.
Também escrevi um conto de Natal, mas não me satisfez. Natal na África, foi o título que dei. Gostei, mas não era esse o conto que queria escrever, gosto de umas coisas com mais espírito natalino. Esse conto que escrevi era exatamente sobre a falta de espírito natalino, a indiferença com a data. Eu procuro milagres. E, como nunca os encontro, procuro, ao menos no Natal, escrevê-los.
Hoje comecei outro, mas tive que ir ao dentista, e duvido que seja capaz de escrever um conto de Natal com a boca anestesiada. Deixo para amanhã. Ou, ao menos, para quando passar a anestesia.
Abro minha caixa de correspondência com a esperança de quem acha que vai ganhar presente. Mas não ganho nada. Poucas mensagens eletrônicas. E, no correio tradicional, só as boas festas dos entregadores de jornal e de revistas. Além das contas, é claro.
Mas sou uma pessoa que se encanta com os sucessos de outras pessoas: Uma amiga que arranja um namorado e parece feliz, uma nova amizade cheia de boas ideias e de projetos, uma criança que lê com desembaraço e encantamento, um amigo que se restabelece de uma doença, a delicadeza de uma outra amiga que me traz fotos do Harar, um convite para uma sessão de cinema, são coisas que me alegram, me deixam encantada por me sentir rodeada de pessoas especiais.
Daí que chego à conclusão de que vou continuar escrevendo, tentando me disciplinar, mas sem podar essas coisas que dão sentido à minha vida. Pois é assim que funciono. E me volta a esperança de que alguma coisa especial vai-me acontecer, que uma mensagem chegará, que alguém vai aparecer, que as coisas vão melhorar. E, caso nada aconteça, vou fazê-las acontecer por escrito.
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