Recebi um link e até compartilhei no Facebook: artistas questionando a hidrelétrica de Belo Monte. Concordo, sou contra essas obras grandiosas que são feitas à custa de grandes sacrifícios ecológicos. Até hoje não perdoo o desaparecimento de Sete Quedas para a construção megalômana de Itaipu Binacional. Tenho horror até de pensar na transposição do Rio São Francisco. Fico arrepiada ao ver as construções de enormes edifícios à beira da baía de Ilha Grande, que, com seus esgotos mal feitos, vão poluir as águas daquele paraíso, como já poluem a paisagem. Sofro com essas agressões, grandes e pequenas. Procuro olhar para o outro lado quando passo por Angra I e II e III e sei lá em que número vai. Me arrepio de pavor ao pensar nos pesadelos do pré-sal. Por isso, louvo a iniciativa dos artistas que questionam e fazem o que podem para chamar a atenção para as incongruências do Belo Monte (e olhem a coincidência com Canudos, vem aí uma tragédia anunciada). Mas a pergunta que não quer calar é a participação da Maitê no vídeo. O que é aquilo? Por que Maitê tem que tirar o soutien? Por que tem que tirar a blusa? O que deu nela, moça tão bonita, que virou essa coroa exibida e desinibida? Sei não, mas parece que, ao invés de estar contra a represa, ela parece estar se preparando é para mergulhar nas águas represadas… Vai ver ela tem um plano secreto, será?
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