O que dizer desse retorno? Nem sei. Esse comecinho de outubro, com as árvores mudando de cor, e as folhas bailarinas que nos saúdam com seus vestidos de festa é realmente deslumbrante. As árvores ainda não estão no auge da mudança de cor, mas já estão lindas, algumas parecem flamejantes, outras ainda só têm uma pincelada de amarelo, ou de vermelho.
E uma palavrinha a respeito do céu: eu tinha me esquecido do espetáculo do céu!. No Rio, ele aparece entre montanhas, não tem o mesmo apelo dramático dos céus daqui, onde as nuvens fazem verdadeiras coreografias. E os pássaros também desenham quadros – as revoadas de pássaros que, ao mudarem de direção, mudam de cores, parecem quadros abstratos, dinâmicos, apaixonantes. É bom estar aqui, nas ruas desertas e muito limpas, no ritmo educado das pessoas que aguardam que você atravesse a rua sem ficar acelerando ameaçadoramente…
Desculpem a demora em escrever. Vou procurar compensar. Obrigada, Amauri, pelo puxão de orelha, pois foi o estímulo de que eu precisava para voltar ao nadanonada.
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