Thursday, March 05, 2009

Batatas fritas…

OK, vocês venceram!
Peço desculpas por ficar tanto tempo sem escrever, e explico: estou na fossa. Termo tão antigo que já perdeu seu charme e agora tem um caráter meio repugnante. Mas é isso mesmo. Não posso falar em depressão, coisa muito forte para o que estou sentindo. Estou mais para melancólica, devido, acho eu, à época do ano. Afinal, sábado que vem era meu dia predileto do ano. Dia 7 de março. Agora é mais um dia que tenho que atravessar.
Mas, para meu bem, ou meu mal, sou uma deprimida de bom humor. Estou sempre de bom humor, acho que isso deve ser doença! Meu humor só se modifica em filas – de banco, de supermercado, de inscrição. Não entendo, mudo mesmo, parece que algo dispara e eu fico insuportável. Mas, mal chega a minha vez de ser atendida, the bitch disappears, e volto a ser a doce Lucinha de sempre. 
Além das filas, outra coisa que revela meu lado Ms. Hyde é meu prazer em assistir ao pior seriado da TV – House. Digo pior porque o seriado pretende nos fazer acreditar que o House é um gênio dos diagnósticos, mas só nos mostra todos os erros que ele vai fazendo. Assim até eu sou boa de diagnóstico, na base do erro e acerto:
 – É câncer, façam uma sonografia.
 – A sonografia está normal, Dra. Lúcia. 
– Então é uma infecção, façam uma punção lombar. 
– Não há sinal de infecção, Dra. Lúcia. 
– Ah, então é porque é uma bactéria desconhecida, vamos envenenar o paciente pois assim a bactéria morre! 
– Mas, Dra., se fizermos isso o paciente também morre… 
– Ahá! Mas morre curado, e isso é o mais importante. Eu preciso acertar o diagnóstico, mas não estou nem aí para o que acontece com o paciente!
Digam-me com sinceridade, eu não poderia ser uma roteirista de House e estar ficando milionária em Hollywood? Ou estar trabalhando para a Globo, passando férias na Ilha de Caras, conversando platitudes com alguma atriz que mudou o visual de loura para morena, já que ela (nenhuma delas) sabe representar e que para incorporar o personagem precisa mudar o cabelo, para que os espectadores entendam que agora ela já não é mais a outra… Ou talvez a razão dessa mudança de coloração seja porque o encarregado de escalar as atrizes seja daltônico, ou mesmo cego.  No roteiro, todas as cenas de amor falam de como a pele branquinha e os cabelos louros da moça deixam o herói louco de amor . O cara escala a Giovana Antonelli, pois é cego e não sabe que ela é morena,  e a saída do contra-regra é pintar o cabelo da moça e passar maquiagem para clarear a pele dela, já que o roteista se recusou a reescrever toda a história para acomodar a escalação.
Bem, voltei. Não zanguem comigo. Na verdade, adorei os puxões de orelha! Desculpem. Amanhã tem mais.

2 comments:

Anonymous said...

Lucia B querida, tb sai nos blocos de sexta, sabado, mas somente naqueles que passaram na porta e me deixaram "subir" na alegria do bonde de carnaval,domingo descanse, mas na segunda sucumbi a um convite irresistivel e tomei o avião para Paris,lembrei muito de vc, de lá fui até Lisboa e cheguei hoje. O frio, a comilança, as champagnes e vinhos, os amigos tudo uma delicia. Vamos nos ver. BJSTEKA

Anonymous said...

Que bom! Voltou com a energia de sempre. bjs. Márcio Galli