Não é título de filme, embora aqui bem ao lado esteja passando o novo filme de James Bond, Cassino Royale. Novo como? Cassino Royale é uma refilmagem, dá para chamar de novo? Novo mesmo só o intérprete, com sua cara irlandesa e zangada, nada sexy. Que diferença dos passados Bonds...
Eis aqui uma pergunta que exige resposta: qual o seu Bond favorito? A resposta pode ser uma chave para a compreensão da personalidade de cada um. Já imagino uma revista feminina com esse tipo de análise: descubra o seu tipo de homem através de um Bond-test. Elaboram-se algumas perguntas, falando sobre o enredo de filmes de 007 e sobre a aparência dos intérpretes, e ... voilà! você descobre que prefere os homens aventureiros- agressivos e não os sofisticados-românticos. E você nunca tinha suspeitado disso antes, hein?
O título que dei ao comentário de hoje deve-se ao fato de eu ter percebido que me deixei influenciar pelo 007 na hora em que o espião de verdade, o russo, morria num hospital de Londres. Com requintes de ficção: um envenenamento radioativo. E preocupações americanas: o legista temendo fazer a autópsia devido a possibilidade de contaminação.
Mas, voltando ao título de hoje: seria possível uma aventura de Bond em Boston? Com trocadilho, sim, pois aqui em Boston ainda existem bondes... Mas, zerozerosseticamente falando, nada menos provável do que este cenário para um filme de ação. Numa cidade como Boston a gente se sente como num filme de época, em que tivessem se enganado de cenário. Os personagens, alguns do século XVI, outros do século XIX, desfilariam, imperturbáveis, entre os arranha-céus espelhados, refletindo os prédios mais antigos, tentando se convencer de que os mercados ao ar livre não são anacrônicos, mas uma perfeita tradição a ser mantida. E a caça às ofertas de liquidação pode ser interpretada como a evolução natural e "humana" da caça à raposa...
Chega de blá, blá,blá. Não tenho falado nada de literatura, e era esse o meu propósito ao criar este blog. Para não deixar os leitores à mingua, informo-lhes que: acabei de ler o livro da Joyce Carol Oates -- A falta que você me faz (no original, Missing Mom). Se gostei? Ah, deixo isso para a próxima postagem.
2 comments:
É quase um clichê dizer isso, mas o meu Bond predileto é o Sean Connery mesmo. Pierce Brosnan também não era mau, os filmes é que ficaram mesmo muito, muito ruins.
E eu quero conhecer Boston. Uau.
Concordo com André: o Sean era muito especial. Até acho que o Roger Moore também era muito bom e muito lord, mas o Sean tinha um sorriso de lado, muito bom. E o George Lazenby, lembra dele? De Boston ficou a lembrança dos siris, dos crabs, e do parque. E, claro, a proximidade com Cambridge. Grande abraço, Tereza.
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