Umuarama, a terra dos ventos uivantes. O sol dos últimos dias transformou-se numa grande tempestade, que se anunciou com um trovão que mais parecia uma bomba explodindo. Nossa. A bela paisagem que eu podia descortinar da janela do hotel, o Caiuá, desapareceu, numa nuvem cinzenta. Até agora recebi a hospitalidade da Laíde, em Maringá, da Marina e do Bira, em Paranavaí e aqui fui recebida pela Gislaine. Gislaine vai casar no mês que vem, no dia 29 de novembro. Cheia de planos e de entusiasmo, ela vai vir nos buscar daqui a pouco, para nos levar à sede do SESC, que tem magníficas instalações aqui na cidade. Tenho a certeza de que, mesmo com toda essa chuva, tudo vai dar certo, pois poucas vezes encontrei uma pessoa tão "administradora"como ela. Sei que até a chuva vai obedecer a sua organização. O SESC de Maringá também é grande e bem instalado. Já o de Paranavaí é pequenino, e as atividades da feira do livro estão ocorrendo na Casa de Cultura. Lá fizemos nossa palestra/espetáculo num teatro com palco, iluminação, mesa de som, todos os trique-triques. É palestra espetáculo porque estou programada junto de duas atrizes, jovens e belas, que estão fazendo uma interpretação artística de Capitu e de O cortiço. Antes de mim apresenta-se a Ana Ferreira, uma Capitu com jeitinho de Ofélia e suas flores... Aí eu falo e terminamos com um balé-cortiço, interpretado pela Rubia Romani e seus slides.
O tema da feira de livros é Literatura e Tecnologia, e até que combinou bem esse nosso coquetel, improvisado, de aula e teatro.
Bem, agora vou me vestir, para ir ao encontro da platéia de Umuarama. Até amanhã.
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