Acabou. Já não temos mais Olimpíadas em Londres, agora o Rio é que já é cidade olímpica. Não assisti aos jogos, não vi TV esta semana, com as retinas queimadas pela minha própria imagem na TV Senado, no programa homenageando o Antônio Carlos Secchin feito pelo Maurício Melo Jr.
Odeio me ver na TV, detesto minha voz, tenho vergonha de minha imagem. Creio que isso se deve à minha timidez, reajo muito mal a posições de destaque, e estou tão encabulada que sumi. Não apareço por aí, não tenho saído de casa, a não ser para as coisas mais urgentes, e esta semana foi cheia de coisas urgentes. Festas de aniversários – e não estou errando no plural: é que foram várias festas e vários aniversários. Velório de amigo querido, aula nova no Midrash, tantas coisas, tantas… E tudo o que eu desejava era ficar escondida debaixo da cama, esperando que tudo passasse e que eu mesma me esquecesse de que tinha me visto na TV. Não consegui rever o programa, apesar de ter sido re-exibido no sábado e no domingo. Neste próximo sábado e domingo vai voltar a aparecer na TV e depois creio que poderei voltar a viver um pouco menos escondida. Por enquanto, não contem comigo para andar pela praia, passear pelas ruas do Leblon, visitar exposições e ir ao cinema. Fico em casa, lendo. Mas tenho que aparecer na Bienal. Vou para SP na terça, mediar a mesa do SESC e na quarta vou ao espaço de leitura infantil para ler A cobra e a corda.
Ontem não resisti e fui ao Municipal assistir o Neschling regendo a OSI (Orquestra da Suíca Italiana). Deslumbrante. Ele ficou tão emocionado que chorou, as lágrimas correram soltas pelo seu rosto, mostrando bem a emoção que o entusiasmo do público lhe causou. A interação entre maestro e orquestra foi muito espontânea, todos pareciam estar fazendo música com prazer. Eu confesso que esperava um pessoal mais "burocrático" com aquele espírito de relógio perfeito em seu funcionamento, mas sem mais animação, e fiquei agradavelmente surpreendida. Por algumas horinhas me esqueci de mim mesma. Ô coisa boa, esquecer que a gente existe!…
Odeio me ver na TV, detesto minha voz, tenho vergonha de minha imagem. Creio que isso se deve à minha timidez, reajo muito mal a posições de destaque, e estou tão encabulada que sumi. Não apareço por aí, não tenho saído de casa, a não ser para as coisas mais urgentes, e esta semana foi cheia de coisas urgentes. Festas de aniversários – e não estou errando no plural: é que foram várias festas e vários aniversários. Velório de amigo querido, aula nova no Midrash, tantas coisas, tantas… E tudo o que eu desejava era ficar escondida debaixo da cama, esperando que tudo passasse e que eu mesma me esquecesse de que tinha me visto na TV. Não consegui rever o programa, apesar de ter sido re-exibido no sábado e no domingo. Neste próximo sábado e domingo vai voltar a aparecer na TV e depois creio que poderei voltar a viver um pouco menos escondida. Por enquanto, não contem comigo para andar pela praia, passear pelas ruas do Leblon, visitar exposições e ir ao cinema. Fico em casa, lendo. Mas tenho que aparecer na Bienal. Vou para SP na terça, mediar a mesa do SESC e na quarta vou ao espaço de leitura infantil para ler A cobra e a corda.
Ontem não resisti e fui ao Municipal assistir o Neschling regendo a OSI (Orquestra da Suíca Italiana). Deslumbrante. Ele ficou tão emocionado que chorou, as lágrimas correram soltas pelo seu rosto, mostrando bem a emoção que o entusiasmo do público lhe causou. A interação entre maestro e orquestra foi muito espontânea, todos pareciam estar fazendo música com prazer. Eu confesso que esperava um pessoal mais "burocrático" com aquele espírito de relógio perfeito em seu funcionamento, mas sem mais animação, e fiquei agradavelmente surpreendida. Por algumas horinhas me esqueci de mim mesma. Ô coisa boa, esquecer que a gente existe!…
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