Cheguei ontem, num daqueles lindos e enganadores dias de sol de Lisboa. Lindos porque a cidade é linda, as árvores agitam suas folhas brilhantes num ventinho imperceptível, os telhados vermelhos se mostram lavadinhos e alegram a paisagem, cortada pela fita prateada do rio Tejo, sonolento. Enganadores porque o sol é frio, não aquece, só alegra e ilumina, só ofusca.
Dei alguns breves passeios: pelos jardins da Gulbenkian, pela Baixa, pela Avenida da Liberdade. As estátuas me saudaram com sua pompa habitual: um Marquês aqui, uma rainha ali, Dom Pedro (IV? V? III?) acho que em cada praça um diferente me olhava passar.
Fui ao Polícia, restaurante que meu sogro adorava. Fui tomar um café (uma bica) na Pastelaria Suíssa, fomos tentar encontrar o cachorro quente de minhas lembranças na Ribadouro, mas já há 15 anos que eles não o fazem! Para minha tristeza e a tristeza do garçon que nos serviu. Ensinei meus amigos a comerem prego, já que não havia cachorro. E voltamos felizes para o hotel. Hoje a cidade está triste, chuvosa, creio que lamentando minha partida. Lá vou eu para Casablanca. O tempo lá promete estar bonito. Vai ser bom passear pelas ruas coloridas que os guias me prometem. E eu colocarei fotos e comentários sempre que conseguir acessar a internet.
Até breve!
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