Aprendi a falar inglês por causa dos Beatles. Eu era totalmente apaixonada por eles, e ainda hoje me descubro, inconstante e infiel, revendo preferências: John ou Paul? George ou Ringo? George ou Paul? Ringo ou John?E fico nessa análise combinatória, permutando nomes e amores, mas sabendo, pois Menotti del Picchia me ensinou, que o bom do amor está na variedade...
Bem, ontem à noite fui à casa de uma amiga, para comemorar o aniversário do marido dela, e quem acabou ganhando presente fui eu: Uma exibição de um filme absolutamente delicioso: Across the Universe. O roteiro foi escrito a partir de músicas dos Beatles e a diretora, que era set designer (cenógrafa?) antes de ser diretora, caprichou nas imagens maravilhosas. Tudo é lindo no filme, e a historinha, uma crônica dos anos 60, é contada de maneira eficiente e lírica. Não guardei o nome dela e como a sessão terminou muito tarde, não quis ficar atrás perguntando e anotando. Depois descubro e conto para vocês. E saí de lá com a impressão de que ela prefere o Paul, pois o inglesinho sugere uma versão anos 00 do Paul...
Foi o fecho ideal para um dia que começou com um outro tipo de presente: uma ida à Escola SESC de Ensino Médio, um oásis de esperança, um lugar que me fez acreditar que o Brasil ainda tem futuro, que vai dar certo apesar de todas as manchetes de jornal. O SESC me faz ter orgulho de ser brasileira, juro! Pessoas idealistas, compartilhando o lado bom dos seres humanos, ensinando que podemos, sim, ser comparáveis aos deuses. A Escola é um show, traz alunos de todo o Brasil para um convívio em excelentes instalações, com professores altamente gabaritados e motivados, e oferecem a eles, além de 5 refeições diárias (coisa que, adolescentes que são, eles parecem apreciar muito) lap tops, video clubes, biblioteca, teatro, música, ballet, um ginásio poli-esportivo de gabarito, estudo dirigido, e, ainda, diversão. É uma utopia posta em prática. Amei ir lá e poder participar, de alguma forma, para a grandeza deste projeto.
Hoje, então, tive que terminar um trabalho acadêmico e, para isso, precisava da informação sobre uma revista onde publiquei um artigo. Como não acho nada do que guardo, fui me procurar no Google. Oh, espanto! Apareceram 109.000 referências, quando digitei Lucia Bettencourt. Desanimei e fui procurar no Yahoo. O número diminuiu, mas, mesmo assim, era exorbitante, umas 67.000 entradas. Logo percebi que eu não estava com essa bola toda: Tenho uma homônima, cantora famosa, que divide comigo essas entradas, e tenho outras homônimas, não tão famosas como a cantora, que estão em diversas páginas açorianas. Bem, descobri o título do meu artigo (nem isso eu lembrava mais) e em que revista foi publicado, mas não consegui os dados bibliográficos. Vejo que, com todas essas mudanças de computador durante minha vida, perdi muitos arquivos de trabalhos passados, que, embora vivos em minha memória, aparecem sem título, sem referências, meras recordações... Acho que não vou poder cumprir minha promessa de mandar meu trabalho sobre Carolina Maria de Jesus para a professora Fernanda, que conheci lá no SESC. Mas, mesmo sem minha colaboração(totalmente dispensável, diga-se de passagem), sei que ela vai brilhar em suas aulas e tese.
Descobri também que a propaganda do prêmio SESC que foi publicada na Veja e no Rascunho, aparece num site chamado Propaganda da Vez. Fui lá, para descobrir porque era da vez, mas não havia nenhum comentário.
E agora bye, bye, pois o dia está lindo e eu resolvi que vou aproveitar um pouco de toda essa beleza lendo na praia
2 comments:
Olá, a Internet é realmente fantástica hein... Que bom que passou pelo meu blog e acabei vindo parar aqui no seu, lá posto as últimas propagandas em evidência no cenário nacional, por isto que é "da vez". Parabéns pelo blog e pretendo voltar aqui mais vezes...
Sed vc por seu nome entre aspas a pesquisa será mais seletiva :-)
Quanto aos Beatles, num dos primeiros ácidos que tomei (lá pelos anos 70), entrei na sala e lá estavam os quatro sentados no sofá. Maravilhoso.
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