Meu amigo Aquino publicou no seu blog uma foto do ateliê do Bacon.
Vejam só a bagunça! Mas eu nem posso falar, pois também sou uma bagunceira incorrigível
Meu amigo André apareceu numa foto do globo on-line, numa reportagem sobre os Amores Expressos, dos quais ele participa. Vejam aqui.
Estou fazendo umas gracinhas, mas não sei se estes links vão dar certo. Tomara que vocês possam ir nestes destinos cibernéticos e que se deliciem. E, como o dia está lindo e eu quero dar um presente a todos os meus leitores, transcrevo aqui um poema, Tecendo a manhã. É um dos meus prediletos, e fala não só da manhã, mas da cultura, como um todo, e é isso que estamos fazendo aqui, entrecruzando nossos fios de luz, nossos encantamentos, ampliando nossas almas. E, com vocês, João Cabral:
Tecendo a manhã
1
Um galo sozinho não tece uma manhã:
ele precisará sempre de outros galos.
De um que apanhe esse grito que ele
e o lance a outro; de um outro galo
que apanhe o grito de um galo antes
e o lance a outro; e de outros galos
que com muitos outros galos se cruzem
os fios de sol de seus gritos de galo,
para que a manhã, desde uma teia tênue,
se vá tecendo, entre todos os galos.
2
E se encorpando em tela, entre todos,
se erguendo tenda, onde entrem todos,
se entretendendo para todos, no toldo
(a manhã) que plana livre de armação.
A manhã, toldo de um tecido tão aéreo
que, tecido, se eleva por si: luz balão.
(A Educação pela Pedra)
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