Lembram da música:" Não posso mais ficar aqui ao seu ladinho"...?
Hoje, quando finalmente voltei ao blog, pensei nela. Não é que não possa ficar aqui no bloguinho, mas viajei, não levei o computador, e, quando voltei, tive uma crise de alergia que, com esse calor, não me deixava sossegar. Escrever, então, nem se fala!
Mas aqui estou eu, com mil coisas para contar: Fui a Paris e assisti ao ballet desejado: Proust ou les intermittences du coeur. Lindo. Genial. O ballet foi criado em 1974, por Rolland Petit, mas só agora está entrando para o repertório do Ballet do Opéra de Paris. São tantas as coisas para contar, que vou criar um post só para falar de minhas impressões sobre cada um dos quadros dançados. Esse foi o pior aspecto de minha viagem: sozinha, não tinha com quem compartilhar as emoções. Precisei me virar para o lado e falar, no meu parco francês, com uma estranha. Depois pedi uma caneta a um senhor do outro lado, para anotar detalhes. Se eu falasse um francês um pouco mais decente, acho que teria feito amigos ali. Afinal, toda a platéia estava emocionada, eletrizada com o que via. Era preciso tornar essas coisas todas mais acessíveis. Nessas horas é que a gente entende que não se vive a vida em vão. E que não vale a pena nos isolarmos uns dos outros. A arte nos une, nos explica, nos redime, nos engrandece e revela o divino. Gostaria que todos tivessem a mesma oportunidade de ver e compreender. Pois, para chegar à platéia do Opéra, foram muitos anos de estudo e de reflexão. Mas, a maravilha da arte está aí: um ballet, um quadro, uma escultura,uma música prescindem do estudo e da reflexão, mas, quando acompanhados desses dois processos, o mesmo ballet, o mesmo quadro, a mesma música, se ampliam, de desdobram, crescem em nosso interior, e, ao mesmo tempo que nos alimentam, nos deixam esfaimados por mais.
Mudando de assunto, aqui vai meu pedido de desculpas a Thalita -- coloquei hhh demais em seu nome, no post dedicado a você. Saiba que você está no bom caminho, e que esse caminho nunca termina. A faculdade acaba, mas o aprendizado nunca. E escreva, escreva, que estou aguardando para lê-la.
Outro a quem estou aguardando para ler é o meu novo "irmão em SESC" - Wesley, parabéns! Mas cuidado com esse imperialismo goiano... Será que aquela maravilhosa geração mineira pensou em termos de "dominação"? Acho que esse florescimento em Goiás se deve a alguma conjuntura favorável, que deve ser procurada para ser repetida em outros lugares: escola? grupos de discussão? DNA? Seja o que for, vamos procurar repetir pelo país inteiro! Então, todos me façam o favor de procurar o blog do Wesley(e do André também), pois eu esqueci como se fazem os links... Vamos ver se a gente descobre o que é que os goianos têm, para copiá-los.
Volto em breve, para falar do ballet.
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