
Ainda não falei de minha ida ao museu Brennand, no Recife. Que beleza! Que projeto interessante, grandioso, nem sempre belo, mas muito instigante. Às margens do rio (Capiberibe?), a história de Pernambuco se confunde com a história do mundo: dos heróis da expulsão dos holandeses à Tróia, revisitando os mitos da literatura ocidental e da religião. Muito fálico, muito bélico, e ególatra, Brennand reconstrói o mundo à sua vontade, nas artes que domina: escultura, desenho, pintura, arquitetura. Seus templos incorporam a obra de um único outro criador, a quem se equipara: Deus e o Homem medem forças e se desafiam. Na foto ao lado, um flagrante de muita beleza, quando a água e o cisne, suaves, contrastam com a rigidez imponente das construções humanas.
Nova postagem, agora, só em março. Vou aos pinguins e às geleiras.
5 comments:
Boa viagem Lucia! Aproveite, espero que não curta só os pinguins e o gelo.
Verás que la há muita vida, seu coração palpitará difrente. Me conte depois. Abraços.
Querida Lucia, li seu conto no Rascunho e fiquei fascinada. Cheguei a comentar com a Rachel. Boa viagem e até a volta.
"Das mentiras do homem, a arte é a menos dolorosa!".
Amém.
é verdade lúcia o museu de é realmente monstruoso.
Querida, eu também estive nos dois museus, dos dois irmãos, bem diferentes um do outro. Levei umas belas horas lá e comprei todo o piso e azulejos da casa nova lá. Isso porque a minha arquiteta era apaixonada pelo Brennand, paixão essa que contamina quando você vê as obras dele. Até cheguei a contatá-lo na época para a revista virtual Lactitud da Anonim@os Latin@s, e ele foi super simpático. E esse museu, você passear nele, é tudo de bom!E as camisetas, que lindas ! Beijocas, T.T.
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