Saturday, February 24, 2007

Brennand, partindo


Ainda não falei de minha ida ao museu Brennand, no Recife. Que beleza! Que projeto interessante, grandioso, nem sempre belo, mas muito instigante. Às margens do rio (Capiberibe?), a história de Pernambuco se confunde com a história do mundo: dos heróis da expulsão dos holandeses à Tróia, revisitando os mitos da literatura ocidental e da religião. Muito fálico, muito bélico, e ególatra, Brennand reconstrói o mundo à sua vontade, nas artes que domina: escultura, desenho, pintura, arquitetura. Seus templos incorporam a obra de um único outro criador, a quem se equipara: Deus e o Homem medem forças e se desafiam. Na foto ao lado, um flagrante de muita beleza, quando a água e o cisne, suaves, contrastam com a rigidez imponente das construções humanas.
Nova postagem, agora, só em março. Vou aos pinguins e às geleiras.

5 comments:

Anonymous said...

Boa viagem Lucia! Aproveite, espero que não curta só os pinguins e o gelo.
Verás que la há muita vida, seu coração palpitará difrente. Me conte depois. Abraços.

Anonymous said...

Querida Lucia, li seu conto no Rascunho e fiquei fascinada. Cheguei a comentar com a Rachel. Boa viagem e até a volta.

Paulo Fernando said...

"Das mentiras do homem, a arte é a menos dolorosa!".

Amém.

André Luiz de Castro said...

é verdade lúcia o museu de é realmente monstruoso.

Unknown said...

Querida, eu também estive nos dois museus, dos dois irmãos, bem diferentes um do outro. Levei umas belas horas lá e comprei todo o piso e azulejos da casa nova lá. Isso porque a minha arquiteta era apaixonada pelo Brennand, paixão essa que contamina quando você vê as obras dele. Até cheguei a contatá-lo na época para a revista virtual Lactitud da Anonim@os Latin@s, e ele foi super simpático. E esse museu, você passear nele, é tudo de bom!E as camisetas, que lindas ! Beijocas, T.T.