Please, não me demitam! Quero continuar postando minhas historinhas, meus comentários sobre meu cotidiano pequenino e ter, assim, a impressão de que tudo se amplia, que minhas fronteiras não estão aqui no menor quartinho de minha casa, onde coloquei meu escritório.
Neste último mês viajei muito. Fui para a FLIP, assistir o meu ídolo, Antônio Cândido, falar – e muito bem– de outro ídolo: Oswald de Andrade. Foi a Flip Antropofágica, e eu não podia perdê-la, com essa comunhão temática com a tese que defendi no dia 18. O Banquete: uma degustação de textos e imagens.
Em minha cabeça cheguei mesmo a escrever alguns posts, um para defender minha nova e sensacional descoberta: quanto mais forte a cor do baton, mais pálidas são as ideias. Só que isso já passou, ninguém lembra mais de nada que se passou na Flip, só que o mãe quer procriar com o Chico Buarque (ou seria com o Caetano?) E eu embarco numa ficção científica que reescreve músicas: "E agora me pergunto com que útero que eu vou abrigar o espermatozóide que você me confiou"…
Bem, estou de volta. Pouco a pouco desenferrujarei dedos e ideias. Quero voltar a escrever minhas histórias, que me dão tanta alegria.
E, para quem possa estar curioso, sim, a tese foi aprovada! Doutourei-me. Coisa mais esquisita, esse verbo!
1 comment:
Parabéns! Olhe, demissão por justa causa, não dá, mas que fica um rombo na programação emocional/intelectual, isso fica, sim!
Quanto ao batom vermelho, a pessoa tem que ter atitude! Aqui vou sempre de Ruby Woo,combinado com outros, ou purinho, mesmo, dependendo do clima sentimental do dia e lembrando que tenho home office, ou seja, a maioria dos dias eu me visto para mim mesma, o que se constitui numa platéia bem seletiva, com ranços de anos de escola de freiras ... Aprendi que quanto mais problemática a pessoa se encontre mais a necessidade de um vermelho no look do dia! Esses batonzinhos "nude", cor de boca, não fazem a minha cabeça, ou melhor dizendo, a minha boca. Bom, é claro que cada pessoa é uma pessoa.E eu adoro bolsa vermelha, azul, roxa, verdão, etc, milênios antes desse tal de "color blocking". É claro também que tenho meus beges, brancos e pretos (dizem que mulher elegante está sempre de bege). Eu sou fã mesmo é da Constanza Pascolato que consegue sempre inovar, colocar uma peça de impacto no meio das coisas ditas "normais"!!! Quanto ao seu doutorado, meus parabéns! E talvez ainda esteja esteja vivenciando um pouco de "ressaca" intelectual. Precisamos é comemorar! Um grande abraço, mil hugs, mil beijos, T.T.
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