Não resisto e sapeco-lhe um beijo! Um beijo pelas palavras entusiásticas sobre Picasso, um beijo pela frase, verdadeira (se morrer é deixar de ser, então a morte não é). Um beijo que me tire o amargor de não ter ido a Paris ver Basquiat, Monet, Van Gogh…
Mas também lhe aplico um pequeno puxão de orelha: Que esnobismo é esse de não ir a Museus no Brasil?! Corra, menino, vá ao CCBB e veja a exposição de Escher. Você pode ter ido ao museu dele na Europa, pode ter visto retrospectivas suas em NY , mas em nenhum outro país verá seu próprio povo, aquele que não tem como pegar um avião para tomar suas pílulas de cultura, se deliciando e sendo estimulado pelas instigantes criações do mestre. A exibição é dupla: de um lado, os trabalhos, de outro, o público. Se Escher pendurado em paredes brasileiras não lhe interessa, vá e olhe para os rostos de adultos e crianças, absolutamente encantados, divertidos, absortos na contemplação e decifração das ilusões.
Mas, aproveite que já está no centro e dê uma chegadinha no MAM. Tem jovens brasileiros que fazem arte vibrante e empolgante. E visite os outros museus, dê o exemplo, e talvez, assim, um dia a gente não perca mais nosso patrimônio para outros museus e se veja obrigado a conhecer o Brasil no estrangeiro…
1 comment:
Adorei o texto! A correria não me deixou procurar o tal texto do Jabor, mas ainda irei. De qualquer jeito, especialmente a crítica (ou puxão de orelha) foi ótima!
Eu que já fui ao Louvre, ao Museo Reina Sofia, e ao Prado, digo com muito orgulho que tanto como lá me encanto com o MASP, o MON e até mesmo, com o Museu de Imigração ou o de Arte da minha própria cidade.
Beijos, beijos! E continue compartilhando suas maravilhosas reflexões conosco!
Ana
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