Hoje é aniversário da Tania, amiga dos tempos de colégio que nunca mais vi. Se você estiver me lendo, parabéns, saiba que não esqueço de você.
Amanhã é o aniversário da Rachel Jardim. Estou sorrindo, pensando nestas amigas que transformam dias comuns em dias especiais. Que bom que vocês nasceram, que bom que são (ou um dia foram) minhas amigas.
Hoje também foi o dia que me mudei para Portugal, há tanto tempo atrás. Lá conheci o Guilherme, lá mesmo me casei, no mosteiro dos Jerônimos, num lindo dia de julho (Vejam como a vida da gente muda rápido: em setembro estava chegando numa terra estrangeira, sem conhecer ninguém, meses depois conheci, namorei, noivei e casei!).
E, já que falamos de paixões avassaladoras, as sereias brasileiras estão seduzindo os escritores de Portugal e Moçambique! Esses descendentes de Ulisses (diz o mito que Lisboa é a cidade fundada por Ulisses –Ulissiponense) não seguiram o exemplo do herói, e sucumbiram aos encantos das sereias de cá. O Mia Couto, como é moçambicano, não deveria estar incluído nesta categoria, mas, como ele criou uma sereia para uso pessoal, caiu nas malhas e derrapou nas curvas brasileiras também. Arre! E suas Penélopes? Como ficam? Será que estão chorosas e tecendo suas teias ou raivosas planejam vinganças e cobram pensões? Mas esqueçam as preteridas e pensem nas preferidas, que, estas sim, estão sendo seduzidas pelas palavras desses grandes contadores de história. Imaginem as jovens cavalgando as ondas generosas de seus amados, embaladas pela declaração sussurrada, com sotaque: Amo-te, amo-te! Tomara que não enjoem!
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